Durante uma sabatina na GloboNews nesta quarta-feira (28), Guilherme Boulos, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, afirmou que Pablo Marçal (PRTB) agiu de “má-fé” ao tentar associá-lo ao uso de drogas. Marçal, em vários momentos da campanha, insinuou que Boulos seria usuário de cocaína, referindo-se ao candidato do PSOL como “aspirador de pó”.

Acusação Baseada em Processo Contra Homônimo

Boulos explicou que Marçal utilizou informações de um processo contra outro Guilherme Boulos, que não é o candidato, para alimentar um dossiê falso. Segundo Boulos, o objetivo de Marçal era confundir o eleitorado de forma deliberada. Ele destacou que a farsa foi desmascarada por uma reportagem da “Folha de S.Paulo”.

— “Não por ingenuidade, por desconhecimento, mas acredito que por má-fé, o Marçal pegou um homônimo meu que teve uma condenação por porte de drogas e ele queria jogar com essa confusão,” disse Boulos durante a sabatina.

Repercussão Legal

As insinuações de Marçal levaram Boulos a apresentar representações e pedidos de direito de resposta à Justiça Eleitoral. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) decidiu, por unanimidade, que Marçal deve publicar uma manifestação de Boulos em resposta às acusações em seus perfis nas redes sociais.

Campanha e Rejeição

Boulos minimizou sua alta rejeição, afirmando que é resultado de uma caricatura distorcida feita sobre ele. Ele acredita que sua campanha continuará a crescer, especialmente entre os eleitores de baixa renda, à medida que percebam seu alinhamento com o presidente Lula (PT). Boulos também criticou a disseminação de fake news e o uso da máquina pública por seus adversários, mas prometeu não “rolar na lama” com eles.

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