Desemprego no Brasil Cai para 6,8% no Trimestre Encerrado em Julho, Segundo IBGE

O Brasil registrou uma queda significativa na taxa de desemprego, que atingiu 6,8% no trimestre encerrado em julho de 2024, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa de desocupação registrada desde janeiro de 2014, quando foi de 6,5%, e representa uma melhoria notável no mercado de trabalho do país. O blog https://blogueiroscinefilos.com.br/ traz uma análise detalhada dos resultados.

Melhoria no Mercado de Trabalho

A taxa de desocupação apresentou uma redução de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, quando era de 7,5%. Em comparação com o mesmo período do ano passado, a queda foi ainda mais expressiva, com a taxa passando de 7,9% para 6,8%. Essa melhora reflete uma recuperação contínua do mercado de trabalho brasileiro, com um número absoluto de desocupados de 7,4 milhões de pessoas, uma redução de 9,5% em relação ao trimestre anterior e de 12,8% em relação ao mesmo trimestre de 2023.

Recorde na População Ocupada

Outro destaque do levantamento foi o recorde histórico na população ocupada, que atingiu 102 milhões de pessoas, marcando um crescimento de 1,2% em relação ao trimestre anterior e de 2,7% no ano. O nível de ocupação, que mede o percentual de pessoas em idade ativa que estão empregadas, também subiu para 57,9%, um aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1,1 ponto percentual em comparação ao ano anterior.

Crescimento no Emprego com Carteira Assinada

O número de empregados no setor privado com carteira assinada também atingiu um novo recorde, chegando a 38,5 milhões de trabalhadores. Este crescimento representa um aumento de 0,9% em relação ao trimestre anterior, adicionando 353 mil pessoas ao grupo, e um crescimento de 4,2% em comparação com o mesmo trimestre de 2023, o que equivale a mais 1,5 milhão de trabalhadores.

Por outro lado, o número de trabalhadores sem carteira assinada também bateu recorde, alcançando 13,9 milhões, um aumento de 2,8% no trimestre, com 378 mil novos trabalhadores, e um crescimento de 5,2% em comparação ao ano passado.

Redução da Subutilização e Desalento

A taxa de subutilização, que inclui pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial, caiu para 16,2%, o menor índice desde 2014. O número de pessoas subutilizadas no país foi estimado em 18,7 milhões, representando uma queda de 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1,6 ponto percentual na comparação anual. Já a população desalentada, que inclui aqueles que desistiram de procurar emprego, caiu para 3,2 milhões, o menor contingente desde junho de 2016.

Aumento do Rendimento

O rendimento real habitual dos trabalhadores permaneceu estável em relação ao trimestre anterior, com uma média de R$ 3.206. No entanto, na comparação anual, houve um crescimento de 4,8%. A massa de rendimento real habitual, que representa o total de rendimentos da população ocupada, foi estimada em R$ 322,4 bilhões, com um ganho de 1,9% em relação ao trimestre anterior e um crescimento de 7,9% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Esses resultados indicam uma recuperação sólida do mercado de trabalho brasileiro, com reflexos positivos na renda e no nível de ocupação, o que pode contribuir para uma maior estabilidade econômica no país.

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